Sobre testes de prova

Sobre testes de prova

Aumente a eficiência e a segurança com soluções comprovadas para dispositivos de nível em sistemas instrumentados de segurança 

Teste de prova facilitado! 

Realizado para verificar a funcionalidade de dispositivos implementados em um laço de segurança, o teste de prova é obrigatório para cumprir normas de segurança internacionais. Ao projetar o laço de segurança, é necessário levar em conta as falhas não detectadas perigosas (DU), que são aquelas não identificadas pelo diagnóstico do dispositivo. A regularidade dos testes de prova é baseada no nível de integridade de segurança do laço de segurança e na probabilidade de falha do dispositivo (PFD). Para que o dispositivo mantenha o SIL exigido, é possível reduzir o PFD (que aumenta com o tempo) quase até o nível original com a realização de testes de prova completos. Para dispositivos com DU baixo, também é possível fazer o mesmo com testes de prova parciais. Eles podem ser realizados remotamente e demoram menos que o teste completo.

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Saiba mais sobre segurança funcional e teste de prova

Segundo a norma IEC 61508, o teste de prova é um "teste periódico realizado para detectar falhas ocultas perigosas em um sistema relacionado á segurança de modo que, se necessário, um reparo possa colocar o sistema novamente na condição de novo ou o mais próximo dessa condição quanto seja viável". O teste de prova visa revelar falhas integradas de dispositivos que não foram detectadas por alguém. Trata-se de parte vital do ciclo de vida de segurança, essencial para que o sistema alcance o SIL exigido ao longo do ciclo de vida de segurança.


Ciclo de vida de segurança

A norma IEC 61511 recomenda o uso de um ciclo de vida de segurança funcional para: 

  1. Analisar a situação e documentar as exigências de segurança
  2. Converter as exigências em um projeto de sistema de segurança documentado, usando software, hardware e metodologia de design apropriados
  3. Avaliar o sistema em relação às especificações necessárias de integridade e de confiabilidade e fazer as modificações necessárias
  4. Operar e manter o sistema de acordo com os procedimentos aceitos e documentar os resultados para garantir a manutenção do desempenho ao longo do ciclo de vida


Como as falhas são definidas?

  • Segura não detectada (SU): a ativação falsa (inoportuna) de um componente quando não necessário  
  • Segura detectada (SD): um alarme não crítico disparado pelo dispositivo 
  • Perigosa detectada (DD): um alarme diagnóstico crítico relatado que, se não for corrigido, impedirá a execução da função de segurança 
  • Perigosa não detectada (DU): uma falha perigosa crítica que não é identificada pelos diagnósticos do dispositivo. Permanece oculta até o próximo teste ou ativação de função de segurança. A seleção de dispositivos com alta cobertura de diagnóstico minimiza DU e melhora a segurança 


Como um dispositivo de medição obtém uma classificação SIL?

A norma IEC 61508 indica que é preciso avaliar a capacidade sistemática, as limitações de arquitetura e a probabilidade de falha de um produto. Empresas independentes de teste como a Exida oferecem certificação que abrange as três partes necessárias para o nível de SIL desejado:

  • A capacidade sistemática exige a avaliação do sistema de gestão da qualidade do fabricante do dispositivo, a fim de garantir o seguimento de procedimentos para evitar erros de design sistemáticos
  • Uma análise de efeitos e diagnóstico de modo de falha (FMEDA) é realizada para avaliar as limitações de arquitetura 
  • Para avaliar a probabilidade de falha, calcula-se a probabilidade aleatória média de uma falha 


Probabilidade de falha em demanda (PFD) 

O risco de que um dispositivo não realize sua função de segurança quando necessário. A norma IEC 61511 determina que o intervalo entre testes de prova seja calculado com base no PFD médio (PFDavg). As taxas de falha individuais, a cobertura de diagnóstico e o fator de função de segurança são usados para calcular PFDavg. Um valor menor de instrumento individual ajuda a melhorar a confiabilidade geral. 

Fator de redução de risco (RRF)  

O fator de redução de risco (RRF) é o inverso da probabilidade de falha necessária. Por exemplo, a probabilidade de falha necessária 0,001 equivale a RRF de 1.000, o que significa uma falha perigosa a cada 1.000 anos.


Um teste de prova completo verifica os três elementos funcionais de um dispositivo: circuito de saída, componentes eletrônicos de medição e elemento de detecção. Um teste de prova parcial verifica um ou dois deles. Um teste de prova parcial é realizado para garantir que o dispositivo não tenha problemas internos. Ele coloca o PFD do dispositivo em uma porcentagem do nível original e garante o cumprimento da exigência de SIL especificada.

Uma combinação de testes de prova parciais que cobre os três elementos funcionais é considerada um teste de prova abrangente.


Além de dados de medição, dispositivos de nível modernos também disponibilizam recursos de diagnóstico e são compatíveis com teste de prova remoto. É possível identificar falhas em tempo real. A cobertura de diagnóstico (DC) descreve a capacidade do dispositivo de detectar falhas perigosas. A cobertura de teste de prova é uma medida da quantidade de falhas perigosas não detectadas, não identificadas pelo diagnóstico do dispositivo, que podem ser detectadas pelo teste de prova. É definida como o fator de cobertura de teste de prova (PTC), que deve ser a porcentagem mais alta possível (o ideal é 100% em um teste completo).


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